Nossa obra começa na França, onde o jovem poeta Jean Pierre embarca em alto mar, junto a sua amada, Justine de la Croix, buscando novos horizontes e inspirações. Em meio desta viagem, os amantes desfrutaram noites de ‘amor e luxúria’ (by Atarão) e juraram pertencer um ao outro eternamente. Ainda nesse contexto, acontece nossa primeira tragédia, Jean Pierre bate as botas, vítima de tuberculose (doença essa que matou uma penca de poetas, e não poetas também né). Conseqüentemente, Justine desembarca sem seu amado em terras desconhecidas da África, terras que possuíam um ar um tanto negro (hehe). Isolada da tripulação que a acompanhava, foi encontrada pelos escravos do rei do local (não sei se estes eram brancos, ou negros mesmo), que levaram a moça até o mesmo.
Dúká, o Rei do Congo, ficou encantado com a beleza inigualável e branca da dama, desejando tê-la em seus braços fortes naquela noite mesmo, sem falta. Justine não se entrega ao senhor daquelas terras, pois estava sob juramento (e ele também era mais velho, daqueles que não tem cultura higiênica e tal, puts!). Assim, a francesinha permaneceria trancafiada até mudar de idéia, mas, para surpresa de todos e dela mesma, sua barriga começou a crescer. Estava ela engordando? Não, ele estava grávida. Dúká se sentiu ofendido, pois isso era uma prova de que ela já pertencera a outro homem. Com muita raiva, Dúká manda matar a bela senhorita e a cria que ela carregava no ventre. Meses depois, perto da hora em que a ‘execução seria executada’, uma maga/parteira faz o parto de Justine em segredo, fugindo com a criança. Quando a maga estava a uma boa distância, olhou para trás e viu as sombras dos homens a esfaquiar a pobre donzela.
*Tempos passaram! (aquele esquema sabem? 20 anos depois)
Marabá, agora mocinho, criado pela parteira no meio dos macacos, rapaz forte do estilo Tarzan (ou Mogli, o menino lobo), que pegava toras para correr sobre os montes; se perguntava o porque de ele ser diferente. Só via nego pra tudo quanto é lado. Coitadinho!
Cansada de ver seu ‘filho’ sofrendo, a maga resolve contar toda a história para Marabá (que tinha uma beleza exótica, e ninguém o queria para amar). Depois da revelação, o moçoilo resolve se vingar. Treina como um louco, ficando forte ‘pacaraio’. Não demora muito para ele invadir as acomodações de Dúká (que agora é gagá, entendeu? Dúká=gagá) e mata-lo. E chega ao fim nosso romance trágico, onde todos morrem quase e um cara branco toma posse das terras africanas! Foi o primeiro passo para a colonização. =D
Jean Pierre – Nathan
Justine de la Croix – Rafa Fontoura
Dúká – Douglas Flores (negrão)
Maga/Parteira – Karina
Marabá – Padilha (so delicious)